quinta-feira, 6 de novembro de 2014

TÃO BOM REENCONTRAR PESSOAS QUERIDAS!

OLAVINHO, ESTE POST É PARA TI!

A vida é mesmo uma caixinha de supresas, alíás, uma frase muito verdadeira dita sempre pelos nossos jogadores de futebol! Profundo, muito profundo.Como estou numa fase de busca e apreensão de inspiração (entre outras  coisas) roubei-a de algum jogador da segunda divisão para começar esse post.
Não  que o tema de hoje seja de segunda. Muito antes, pelo contrário, é de primeiríssima qualidade, afinal tem coisa mais gostosa que reencontrar alguém que não víamos há anos, mesmo que seja de forma virtual e saber que ela não nos esqueceu?
Pois é,Ontem ao abrir meu face encontrei uma mensagem de uma professora do curso de design destinada a uma pessoa que fez parte da minha adolescência e que ainda por cima, era meu primo. De terceiro grau, mas primo. Na hora mandei-lhe um recado. Fiquei tão feliz, e não imaginava que assim, muito rapidamente ele entraria em contato comigo. Mas ele o fez.
Gente, ganhei o dia. Embora nunca tivéssemos tido um relacionamento de muita intimidade, sempre nos tratamos com muita cordialidade e porque não dizer, carinho.Estudávamos no mesmo colégio, o Catarinense, em Florianópolis e ele sempre se destacava dos demais por uma particularidade. Tinha os cabelos vermelhos. Não, não aquele tom comum de vermelho, que aqui  chamamos de "mono".
Era um vermelho (digo era porque por não vê-lo há muitos anos, não sei se ele já não está grisalho) digno de uma tintura muito bem feita, em algum salão de beleza de alto nível. Mas não se enganem, não era pintado, era naturalíssimo, herança de nosso bisavô, que segundo a lenda familiar, era belga, aportou no século retrasado nas bandas de Luiz Alves e trouxe na sua parca bagagem de imigrante a belíssima e diferente cor de suas madeixas.
De todos os seus descendentes, não conheci nenhum que houvesse herdado seus cabelos de fogo. Bom, na verdade, nosso tio Nilton, que vinha a ser primo-irmão da mãe do Olavinho, era avermelhado quando pequeno, mas era "mono" e tinha ap ele sardenta, como um ovo de peru. Definitivamente, era um vermelho vindo de uma outra palheta de cores. Diferente de Olavinho, que acredito, se orgulhava de sua cabeleira incendiada, tio Nilton tinha horror a sua e mais horror ainda tinha seu irmão Antônio, que chegava às raias da loucura, pintando os cabelos dele com tinta naquim e claro  provocando um desastre abstrato, quando o calor de Blumenau começo a derrete e escorrer  a tinta pelo rosto, corpo, carteira. Acho que nem jack pOLO

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